Visita do Astronauta Buzz Aldrin Jr. ao Brasil


Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia publicada dia 18/11 no site do “Terra.com” destacando a visita ao Brasil do astronauta da Apollo-11, “Buzz Aldrin Jr.” durante a inauguração das novas instalações da empresa Lego Education do Brasil em São Caetano do Sul, no Grande ABC (SP).

Duda Falcão

Segundo Homem a Pisar na Lua não Sonhava em ser Astronauta

Rafael Nardini
Direto de São Paulo
18 de novembro de 2009 • 17h55


Foto: Reinaldo Marques/Terra
Buzz Aldrin participou ao lado do astronauta brasileiro
Marcos Pontes de visita às novas instalações da
empresa Lego, em São Caetano do Sul (SP)

É comum garotos sonharem em ser bombeiros, médicos ou policiais. No entanto, o sonho mais difícil de se concluir é o de se tornar um astronauta. O americano Buzz Aldrin, segundo homem a pisar na Lua na histórica viagem de 20 de julho de 1969, tinha perspectivas mais modestas quando criança. Aos 79 anos, Buzz disse nesta quarta-feira durante visita às novas instalações da empresa Lego, em São Caetano do Sul, no Grande ABC (SP), que sonhava mesmo em se tornar piloto das Forças Armadas americanas.

"Nem existia essa perspectiva no meu tempo de criança. Lembro que tinha alguma vontade de ser piloto de avião, que era o máximo que se podia fazer naquele momento", disse. Buzz conta que voou pela primeira vez aos 21 anos e participou de uma missão mais importante para seu país durante a Guerra da Coréia, travada entre junho de 1950 e julho de 1953.

Ser astronauta foi se tornar um sonho para ele já depois de ter se formado em Engenharia e iniciado seu doutorado. "O presidente (John F.) Kennedy desafiou o nosso país a por um homem na Lua, trazê-lo de volta, e eu fui um desses homens", contou antes de ser cortado pelos aplausos.

Por sua vez, Marcos Pontes, o único brasileiro a ser tripulante em uma viagem espacial, afirmou que prometeu ao irmão que seria astronauta. "Quando vi as imagens do homem chegando à Lua ainda era garoto e não acreditei. Mas meu irmão, que era mais velho e ligado nessas coisas, disse que era verdade. Aí falei assim para ele: Se eles estão na Lua, um dia vou estar lá também", disse Pontes, que, no entanto, ainda não pisou em território lunar.

Aldrin voltou a dizer nesta manhã que o governo americano deve fazer investidas mais incisivas e tentar viagens tripuladas com maior freqüência. Para ele, o objetivo deve ser a conquista do "planeta vermelho". "Com a nova direção da Nasa, agência espacial americana, o presidente Obama (Barack Obama) e as minhas idéias pensamos não só em voltar para lá (Lua) como, gradativamente, explorar o espaço e chegar a Marte", conta Edwin Eugene Aldrin Júnior, que carrega preso à sua gravata um broche do único satélite da Terra e do primeiro caça que pilotou na vida.

Perguntado sobre como é ter um personagem de desenho animado inspirado nele (Buzz Lightyear, o brinquedo-astronauta da animação 'Toy Story'), o companheiro de Neil Armstrong na missão Apolo 11 não nega a satisfação. "Ele estabeleceu uma bela ligação minha com as crianças e gosto disso. Também me ajudou ter feito um rap com o Snoop Dogg", conta o astronauta, que chegou a gravar um vídeo em que "ensinava truques" ao personagem homônimo da Disney para uma viagem da Nasa.

Questionado se é melhor pisar na Lua ou viver entre os terrestres, o velho astronauta não teve dúvidas para responder. "Só posso dizer que depois de andar na Lua é ótimo estar de volta à Terra", completou.

Veja as Fotos:

Foto: Reinaldo Marques/Terra
Buzz Aldrin fez discurso durante visita às instalações da Lego


Foto: Reinaldo Marques/Terra
Para o velho astronauta, o maior objetivo dos Estados Unidos
deve ser a conquista do "planeta vermelho"


Foto: Reinaldo Marques/Terra
O americano Buzz Aldrin, 79 anos, foi segundo homem a
pisar na Lua na histórica viagem de 20 de julho de 1969


Foto: Reinaldo Marques/Terra
Buzz contou que, na verdade, sonhava mesmo em se
tornar piloto das Forças Armadas americanas


Fonte: Site terra.com.br

Comentário: A visita do Buzz Aldrin Jr. ao Brasil apesar de curta é muito importante não só para a promoção da Lego Education no país, mas também como um agente divulgador indireto do Programa Espacial Brasileiro. A AEB deveria utilizar desses métodos de divulgação (muito utilizado em todo mundo) trazendo ao Brasil personalidades importantes da história da astronáutica mundial, visando com isso um maior interesse da mídia nos eventos que promove e nos projetos de interesse do Programa Espacial Brasileiro. Vamos a luta, precisamos divulgar o PEB, é uma questão de sobrevivência para o próprio programa.

Comentários

  1. Fico ainda me lamentando em não apertar a mão do Buzz. Infelizmente, o trabalho me impede destes caprichos. O Marcos Pontes eu já tive a oportunidade de conhecer pessoalmente, junto com os outros tripulantes da missão centenário. No caso do Buzz, seria apertar a mão de alguem que entrou na história mundial.

    Agora, convenhamos, o Buzz defender o nosso programa espacial, parece até irônico. E´para isto que existem os políticos que votamos.

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  2. É verdade Ricardo, no entanto, poucos deles estão realmente interessados em fazer algo pelo Programa Espacial Brasileiro. Afinal, não é algo que gere votos, já que infelizmente a sociedade brasileira é totalmente ignorante quanto aos benefícios que podem ser gerados por um programa espacial.

    Abs

    Duda Falcão

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  3. A política da PEB é explorar comercialmente lançamentos de satélites desenvolvendo o próprio veículo lançador, dominar a tecnologia, lançar satélites para outros países e lançar os próprios visando auxiliar os estudos sobre clima, desmatamento, monitoramento, e o foco é só o Brasil, nada para o espaço em si. Bando de babacas, os EUA não dão ponto sem nó, eles voltarão à Lua como treinamento para chegar em Marte, e no final das contas explorar os recursos do planeta vermelho, minérios, água, enfim, explorar comercialmente.

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