Rapidinha 1

Olá leitor!

Segundo o jornal “Valor Econômico" de hoje (10/02), o governo surpreendido com o aumento da inflação, anunciou ontem um corte de R$ 50 bilhões nas despesas previstas no “Orçamento Geral da União” deste ano.

O corte de R$ 50 bilhões abrangerá, segundo o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, todos os Ministérios e órgãos públicos, incluindo o BNDES, e será concentrado nas despesas de custeio. Os programas sociais e os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão preservados.

Pois é, como temíamos os cortes serão feitos, agora é oficial e certamente o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) será prejudicado. Com isso afetará também as duas vertentes do atual “Programa Espacial Brasileiro”, ou seja, "o verdadeiro" e a mal engenhada empresa ACS.

Acontece que numa dividida na briga por recursos, quem você acha que vai ficar com a maior parte dos recursos disponíveis? Espero estar enganado.

Duda Falcão

Comentários

  1. O atraso do Brasil na área espacial é lamentável. Não preciso mais comparar com americanos, russos e chineses, pois eles já estão a ANOS LUZ de distância. Inatingíveis. O Brasil poderia estar no segundo escalão, se fizesse as coisas certas desde os anos 80. Então estariamos no mesmo nível que India, Israel, Coreia e Iran.

    Hoje, o programa espacial indiano, já vislubra um voo tripulado depois de 2015.

    O Irã, tem lançadores potentes, e também já sonha com voos tripulados pós 2020. Eles irão lançar ao espaço um macaconauta, igual os americanos faziam pré-Mercury.

    Em 2022, bicentenário da nossa independência, seria o prazo final para termos completado o programa Cruzeiro do Sul, com lançadores potentes, mas estamos a 11 anos desta data e nem o primeiro lançador que é o VLS 1 modificado, ficou pronto. Ainda não lançamos nada...

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  2. Tenho acompanhado o os comentários do jornalista Duda Falcão, notado criticas abertas e tendenciosas à ACS. Conheço muito bem a empresa, concordo que tudo nela deva ser revisto pelo novo comando do MCT, entretanto, nada diferente deveria ser feito aos projetos espaciais brasileiros, que merecem uma profunda avaliação do que é verdadeiro e o que é farsa.

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  3. Olá Ricardo!

    Concordo com em gênero, número e grau com as colocações do amigo e lamento profundamente que tenhamos perdido o bonde da história.

    No entanto, ainda acredito no Programa Espacial Brasileiro e que poderemos recuperar esse tempo perdido se houver um verdadeiro esforço do governo e da sociedade brasileira.

    Será difícil, mas temos pessoas altamente qualificadas em nossos centros de pesquisas e nas indústrias e outras tantas sendo formados, que num esforço conjunto poderão mudar essa situação para que pelo menos façamos parte do segundo escalão do clube espacial.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  4. Olá J!

    Obrigado amigo pela sua colaboração, e sinta-se a vontade nesse espaço para colocar a sua opinião como melhor desejar. Porém deixe-me esclarecer duas coisas. Em primeiro lugar eu não sou jornalista, trabalho em outra área, apenas um amante do tema que acompanha o desenvolvimento do PEB desde os meus sete anos de idade, ou seja, há exatamente 40 anos.

    Em segundo lugar, acredito que não tenha entendido (ou foi eu que não entendi a sua colocação) quando disse: “nada diferente deveria ser feito aos projetos espaciais brasileiros, que merecem uma profunda avaliação do que é verdadeiro e o que é farsa”. Veja bem, o que eu chamo de programa espacial brasileiro verdadeiro é o PEB que é conduzido no seu desenvolvimento pelo INPE/DCTA/IAE. A ACS não é uma farsa, muito pelo contrário, é até uma boa idéia, mas que foi muito mal elaborada, é muito mal conduzida e não traz benefício algum ao país da forma que foi elaborada, além de tirar os recursos que poderiam está sendo aplicados no verdadeiro PEB, este sim o grande prejudicado nesta história toda.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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