O INPE e a Rede Nacional de Modelagem em Dengue

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (25/03) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que o instituto integra a “Rede Nacional de Modelagem em Dengue”.

Duda Falcão

INPE Integra Rede Nacional de
Modelagem em Dengue

25/03/2011

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) participa da Rede Nacional de Modelagem em Dengue, destinada a avaliar o impacto econômico, epidemiológico e ambiental de estratégias tradicionais e alternativas de monitoramento e controle do risco de transmissão de dengue.

Modelos matemáticos, estatísticos e computacionais têm sido desenvolvidos para ajudar a compreender a epidemiologia da doença. A rede investiga novas metodologias de parametrização para modelos virtuais considerando variáveis climáticas e ambientais em cidades reais.

Assim como o INPE, através de seu Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST), tomam parte da Rede PRONEX de Modelagem em Dengue instituições como Fiocruz/RJ, FGV, Impa, UFF, UFMG, Ufop, Ufla, USP, Unioeste e UFMA.

Há anos o INPE tem atuação destacada em projetos na área de saúde. Junto a parceiros como a Fiocruz, foi criado o SAUDAVEL - Sistema de Apoio Unificado para Detecção e Acompanhamento em Vigilância Epidemiológica, que insere as tecnologias de informação espaciais, como bancos de dados geográficos, sistemas de informações e análise espaço-temporal, no contexto do controle de endemias.

Especificamente para o combate a dengue, foi desenvolvido o Sistema de Monitoramento e Controle Populacional do Aedes aegypti (SMCP-Aedes). O sistema mostra em mapa os locais onde foram contados mais ovos da fêmea Aedes. Com o cruzamento da informação espacial com dados cartográficos, socioambientais e epidemiológicos, é possível ter um eficiente sistema de alerta e controle da doença para que os órgãos públicos possam intervir antes de surtos se transformarem em epidemias.

Oficina

Realizada no mês passado, no Rio de Janeiro, a I Oficina Técnica da Rede PRONEX de Modelagem em Dengue teve como objetivo criar um fórum de discussão e colaboração que favoreça a troca de ideias, especialidades e formação de recursos humanos em prol de soluções interdisciplinares. Pelo INPE, participou do evento a Dra. Líliam César de Castro Medeiros, do Grupo Sistemas Urbanos, Padrões de Uso da Terra, Saúde e Ambiente do CCST. Neste evento foi anunciada oficialmente a integração do INPE à rede.

Na oportunidade, a Dra. Líliam Medeiros apresentou o projeto “Modelagem Dinâmica Espacialmente Explícita para o Estudo da Dinâmica de Transmissão da Dengue em Cidades: Por Que a Dengue Persiste? Um Estudo de Caso para Caraguatatuba, SP”, com base no recente estudo Modeling the Dynamic Transmission of Dengue Fever: Investigating Disease Persistence publicado na PLoS Neglected Tropical Diseases, disponível em:

http://www.plosntds.org/article/info:doi/10.1371/journal.pntd.0000942?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+plosntds/NewArticles+%28Ambra+-+Neglected+Tropical+Diseases+New+Articles%29


Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

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