Ministro Anuncia Fundo Para Levar Empresas de Defesa Para o Nordeste brasileiro

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada ontem (27/04) no site do “Sputniknews - Brasil”, que pode jogar uma luz sobre o porquê da estranha presença da comitiva empresarial no CLA abordada ontem aqui no Blog.

Duda Falcão

BRASIL

Ministro Anuncia Fundo Para Levar Empresas
de Defesa Para o Nordeste Brasileiro

Sputnik News – Brasil
27/07/2017 - 22:28
Atualizado em 28/07/2017 - 06:46

Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou nesta quinta-feira um programa de fomento para indústrias do setor que queiram se instalar nos estados da região Nordeste do Brasil, levando emprego e desenvolvimento para a área.

De acordo com Jungmann, empresas de defesa que quiserem se instalar no Nordeste poderão contar com financiamento do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que é operacionalizado por bancos da região e gerenciado pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE).

“Isso significa tecnologia, inovação, empregos e impostos, que é tudo o que a gente precisa para alavancar o desenvolvimento na região Nordeste”, disse o ministro, durante a 21ª Reunião do Conselho Deliberativo da SUDENE, que contou ainda com as presenças do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e do secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Flávio Basilio.

Jungmann lembrou que o setor industrial de defesa brasileiro “responde por quase 4% do PIB” nacional, chegando a um “faturamento de mais de R$ 200 bilhões”, empregando ainda 60 mil pessoas diretamente e outras 240 mil de maneira indireta.

O ministro destacou ainda que a presença de indústrias do setor no Nordeste e Norte do Brasil são importantes não só para descentralização (hoje as empresas ficam, sem sua maioria, em estados do Sudeste e Sul), mas também por um aspecto estratégico: o de coibir crimes nas fronteiras brasileiras.

“Além do desafio estratégico, a descentralização de nossas indústrias e essa indução para Norte e Nordeste que estamos promovendo vai gerar emprego, renda e desenvolvimento tecnológico para essas regiões”, completou Jungmann.

A base de Alcântara, que fica no Maranhão, e os projetos planejados para ela é outro elemento importante na iniciativa do Ministério da Defesa, que acredita que a produção industrial de defesa no país pode se beneficiar não só no fornecimento de itens para a base, mas também dos meios de escoamento de produtos de defesa para exportação.


Fonte: Site Sputniknews - http://br.sputniknews.com/

Comentário: Pois é leitor, bem que eu desconfiava de que aquele grande número de empresários que se viu na matéria da TV Mirante não podia ser formado por empresários do setor espacial enxertados por novos empresários interessados em entrar no setor. Tinha que ter mais gente de outro setor naquela equação e tinha, do setor de DEFESA, eram na sua grande maioria (se não totalmente) empresários do setor de DEFESA. Leitor, desculpe-me pelo termo, mais em minha opinião isso foi uma tremenda cagada e só jogou ainda mais desconfiança quanto ao nosso pseudo programa espacial civil, coisa que deverá trazer ainda mais ações de inteligência e de interferência (o chamado BOI NA LINHA) para cima da gente. O PEB que deveria ser civil só poderia ser atendido por empresas do setor espacial, empresas de Defesa atendem as necessidades de Defesa das Forças Armadas que, no caso da Aeronáutica, já existe o tal PESE, uma espécie de Programa Espacial Militar. O leitor vai dizer, mais Duda internacionalmente existem empresas que atuam nos dois setores, o que é verdade (e no Brasil também como a Avibrás), mais este modelo se desenvolveu consistentemente em países sérios que já contam com a credibilidade internacional e assim mesmo sofrem com ações de inteligência. Não é o caso do Brasil que jamais atingiu esta credibilidade nem mesmo com a criação em 1994 de uma agencia espacial civil, a AEB (uma piada que nunca funcionou com deveria) que tinha na época como um de seus objetivos desvincular a imagem militar que o PEB passava para Comunidade internacional e principalmente para o EUA. Realmente foi uma boa ideia e a coisa certa a fazer na época, mas que nunca foi colocada em pratica como se esperava, já que na realidade o PEB não fazia parte e jamais fará parte dos planos nefastos desses bandidos civis que assumiram o poder após a ditadura militar, pelo menos enquanto perdurar essa cultura pirata em nossa sociedade. Devido a nossa situação (bote na cabeça leitor que o BRASIL não é internacionalmente uma nação confiável devido a sua imagem de país onde se vende a própria mãe para se atingir objetivos pessoais) jamais a comunidade internacional (leia comunidade de inteligência) irá permitir que o Brasil tenha um foguete lançador capaz de atuar como um míssil intercontinental, ha não ser que seja sobre estrito controle, como já esta ocorrendo com o VLM-1, onde sem muito alarde e por grande estupidez brasileira (ou houve então pagamento de propina) os sistemas sensíveis do foguete estão sendo desenvolvido pelos alemães, detonando assim todo esforço empreendido no Projeto SIA e literalmente nos colocando sobre controle. Em resumo, deveríamos no Brasil está tomando decisões que deixem nossas ações bem claras, definindo o que está realmente ligado as atividades espaciais civis e o que está ligado as atividades de DEFESA e não misturando as coisas, isso não ajuda em nada. Entretanto, tudo isso que eu disse só teria algum valor num universo onde existissem pessoas tentando realmente dar um rumo ao nosso PEB, coisa que é pura utopia, como demonstra o resultado alcançado com o que foi feito até agora, seja por decisões erradas, estupidez ou mal caratismo. Aproveitamos para agradecer ao Prof. Brehme de Mesquita pelo envio dessa noticia.

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