Projeto Garatéa - Comunicado Importante

Olá leitor!

Recebi ontem a noite uma informação do Eng. Lucas Fonseca (coordenador do Projeto da Missão Lunar Brasileira Garatéa-L) que refletirá como uma Bomba extremamente positiva dentro do setor espacial do país, mas que só será divulgada neste final de semana, ou no mais tardar até terça-feira da semana que vem.

O que está para ser divulgado e que o Blog não tem ainda autorização para falar, comprovará uma vez mais de que independentemente de estarmos vivendo o pior momento de toda a história das nossas atividades espaciais (vide a informação de que até mesmo os projetos do VS-50 e VLM-1 perderam a sua cor verde e amarela), quando há visão, dinamismo, seriedade, comprometimento e competência em prol de realmente realizar projetos significativos que deixam legados, as coisas acontecem.

Quando esse louco e fantástico profissional deixou um emprego maravilhoso e promissor na Europa para retornar ao seu país de merda e cheio de senões (se disso, se daquilo) para tentar colaborar com a sua experiência no setor espacial visando deixar um legado e assim exercer a sua cidadania brasileira, fui procurado por ele pedindo a minha opinião, coisa que eu opinei dizendo que para o Brasil sua decisão seria positiva, mas bastante arriscada profissionalmente para ele, a ponto de até beirar uma loucura irresponsável.

Porém, felizmente para o Brasil não dando ouvidos as minhas ponderações e seguindo os exemplos dos ‘loucos’ que fizeram a história da humanidade, este brasileiro, extremamente comprometido com tudo que faz, serio e com um objetivo inabalável, está mostrando a Comunidade Espacial do país que  Programa Espacial se faz metendo a mão e não atuando como bebes chorões, como bem dizia um dos refrões da musica/hino “Pra Não Dizer que Não Falei da Flores” do final da década de 60 de Geraldo Vandré: “Vem Vamos Embora, Que Esperar não é Saber, Quem Sabe, Faz a Hora, Não Espera Acontecer”.

Pois é leitor, qualquer atividade humana só se desenvolve com visão, comprometimento, dinamismo seriedade e competência, seja na área publica, privada, pessoal e mediante evidentemente ao desempenho das pessoas e dos grupos envolvidos. É claro que o PEB sendo um programa coordenado pelo governo, precisa antes de tudo de uma postura de comprometimento do seu coordenador, para que assim, a partir dai, as providencias necessárias sejam tomadas com seriedade e competência, e tendo seus resultados acompanhados e cobrados com a mesma seriedade e competência. Quais seriam essas providencias??? Todos já as conhecem, diversos estudos já foram feitos (um deles pela própria Câmara Federal) e inúmeros documentos gerados, mas até hoje não houve o menor movimento governamental de verdade em busca de organizar e dar um rumo ao setor, e na atual conjuntura política, não vai haver, isso é pura utopia.

O leitor pode se perguntar o porquê o nosso governo tem uma postura tão negativa em relação a este crucial programa para o futuro do país? E a resposta é muito simples, mas para que o leitor possa entender precisa primeiro tirar da cabeça a crença de que vive num país serio e comprometido com o futuro e sob ainda mais fantasiosa coordenação de um governo de verdade. Isto é pura fantasia, a realidade infelizmente esta bem longe desse quadro, pois o Brasil se quer é um país de verdade e seu governo só esta interessado em seus próprios interesses nefastos.

Os mais observadores poderiam perguntar como então se explica a perda da “cor verde amarela nos projetos do VS50 e do VLM-1??  E da mesma forma a explicação é simples, ou seja, num universo onde impera a falta de visão, de comando, interesses discutíveis e falta de cidadania, tudo pode acontecer, inclusive o BOI NA LINHA.

Finalizando, chamo atenção daqueles que de alguma forma contribuem e ainda se preocupam com o nosso "Patinho Feio", fiquem atentos, pois a notícia da galera da Garatéa é bombástica, e muito positiva para as nossas atividades espaciais. Um verdeiro alento em relação as ultimas notícias ruins e fantasiosamente divulgadas nas ultimas semanas.

Duda Falcão 

Comentários

  1. " ESPERANÇA É A ÚNICA COISA QUE TEMOS ATÉ A MORTE - QUE VENHAM
    AS BOAS NOTÍCIAS - ESTAMOS AGUARDANDO COM ENTUSIASMOS"

    Pode-se ver que há muitos programas e iniciativas, mas apenas uma parte já chegou com sucesso a resultados efetivos, quando se tem parcos recursos, e se tem a oportunidade, de se construir um único projeto disponível, com este recurso, daí acontece o inesperado, justamente na hora do lançamento, ou explode na plataforma, ou não alcança o apogeu estimado, já virou rotina está notícia. E por que seria? As razões são várias, já comentadas por Duda. Talvez as primeiras delas sejam a limitação e a descontinuidade de investimentos financeiros no setor. Nos períodos de crise econômica, em que vivemos atualmente, com tantos descasos com o nosso sofrível PEB, programas considerados de pouco apelo popular apesar da relevância estratégica, como é o caso do programa espacial, são os primeiros alvos de cortes nos orçamentos, para mim esta notícia será um processo de milagre e de esperança.
    Além disso, falta transformar o programa espacial em um programa de Estado, e não de governos, para que não sofra com a alternância de partidos e grupos políticos nos postos de comando do desenvolvimento científico e tecnológico do País. É preciso superar a imagem de supérfluo das atividades espaciais, pois elas representam muito de independência tecnológica e de soberania, e são de grande importância socioeconômica.
    Outra razão da morosidade com que avançamos nas tecnologias espaciais é o reduzido número de especialistas no mercado de trabalho. Essa carência ­começa a ser combatida com a expansão de oferta de cursos específicos em universidades públicas de primeira linha, mas necessita igualmente da consolidação da perspectiva de uma carreira profissional atraente para estimular nossos estudantes para o ingresso na área.
    O incentivo às empresas privadas para colocar as tecnologias espaciais entre suas atividades ainda obtém poucos resultados, e as instituições públicas federais Inpe e IAE vêm perdendo seus especialistas por aposentadoria sem reposição de quadros num ritmo adequado.
    Dentro da política de estímulo para o setor privado, o plano Inova Aerodefesa, ação conjunta da Financiadora de Estudos e Projetos, do BNDES, do Ministério da Defesa e da Agência Espacial Brasileira pretende estimular empresas brasileiras para que incluam em seus planos de negócios temas comprometidos com a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação das cadeias produtivas desses setores. O difícil de tudo isso, é manter o setor oxigenado, pessoas capacitadas nos temos até demais, é o caso do Engº Lucas Fonseca, Engº Oswaldo Loureda e tantos outros expoentes, não adianta o governo incentivar estas empresas, e futuramente as mesmas, não ter recursos para manter os seus quadros ativos, por falta de demanda nos projetos, e o pior, a compra destas empresas por participação estrangeiras.
    Que venham estas boas noticias, no intuito de dar-nos esperanças para prosseguirmos na realização de nossos sonhos.

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